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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Países Desenvolvidos do Norte II: Europa

✸União Europeia 

A União Europeia reúne hoje 27 nações e forma um dos blocos econômicos mais consolidados do mundo.

● O Tratado de Maastricht e a criação da União Europeia

O Tradado de Maastricht promoveu um aprofundamento do papel da comunidade, dando início ao que se denominou União Europeia. Procurou-se a partir daí reforçar a cooperação política, desenvolver a vertente social da comunidade e melhorar a eficácia e a legitimidade democrática das instituições. Esse tratado trouxe a efetivação de um mercado único, estabeleceu uma moeda única, o euro, e a criação de um Banco Central Europeu. Dando continuidade ao processo de alargamento, em 2004, mais dez países passaram a fazer parte da instituição: Chipre, Eslovênia, Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia, Malta, Polônia e República Tcheca. Com a adesão da Romênia e da Bulgária em 2007, a União Europeia elevou para 27 o número de Estados-membros. Com essa ampliação, a União Europeia se fortaleceu e ganhou maior poder de negociação no comércio mundial. Vale ressaltar que nem todos os países da União Europeia utilizam o euro como moeda de troca (p/ exemplo Reino Unido, Suécia e Dinamarca). Quanto as questões ambientais, o Tratado de Maastricht foi importante a medida que incluiu o conceito de aprovar normas ambientais comuns entre os países-membros. Com isso foi possível orientar a construção de políticas e tomadas de decisões refentes às alterações climáticas e à redução no consumo de energia. Entre as medidas estão:
-Reduzir em 20% as emissões de gases do efeito estufa da UE até 2020;
-Economizar 20% no consumo de energia;
-criar 12 instalações de grande porte que demonstrem tecnologias sustentáveis de combustíveis até 2015;


● Aspectos Econômicos

         Após a Segunda Guerra Mundial, o processo de reconstrução econômica, apoiado no Plano Marshall e na integração do continente, originou transformações internas significativas. Dessa forma, a produção industrial e as exportações de produtos e também de capitais cresceram substancialmente. Muitos dos produtos consumidos no mundo são feitos nesse continente ou em uma de suas empresas instaladas por quase todo o planeta (p/ exemplo Siemens-Alemanha, Fiat-Itália e Renault-França). O turismo constitui uma atividade importante para a economia de vários países europeus rendendo grandes dividendos para seu PIB.
A agricultura europeia se destaca por ser altamente diversificada por utilizar tecnologias avançadas e pela produtividade elevada. As produções de maior destaque são as de cereais, como o trigo, a aveia, o centeio e a cevada, cultivados em países como Itália, França e Alemanha. Nos países mediterrâneos destacam-se as oliveira para produção de azeite e os vinhedos para a fabricação de vinhos. Em virtude das condições ideias de clima e de solo, os produtos desses países são reconhecidos internacionalmente. Quanto à pecuária, ela é desenvolvida de forma intensiva, onde os rebanhos são confinados e tratados com os mais avançados recursos tecnológicos do setor. O rebanho mais importante é o bovino. A pesca, favorecida pelo enorme litoral e pela presença da corrente do Golfo, é fundamental para a economia de países como Noruega, Portugal e Islândia. No setor energético, embora o consumo seja muito maior que a produção, existem no subsolo dos países da União Europeia grandes reservas de combustíveis fósseis (petróleo, carvão mineral e gás natural), principalmente na Alemanha, no Reino Unido e na Noruega. A exploração madeireira ocorre principalmente nas florestas boreais dos países escandinavos e constitui importante fonte de renda para esses países.

● Aspectos Demográficos

         A União Europeia possui hoje cerca de 500 milhões de habitantes, o que faz a maioria de seus países membros, por suas dimensões territoriais, ser bastante povoada. Porém, a distribuição dessa população é bastante irregular, em virtude de fatores como o clima e o desenvolvimento econômico. Em relação ao crescimento populacional, as taxas estão entre as mais baixas do mundo, chegando a ser negativas em muitos países. A queda nos índices de natalidade é o fator mais importante para entender esse processo.

✸Federação Russa e Comunidade dos Estados Independentes (CEI)


         A Rússia apresenta um índice de desenvolvimento humano próximo ao do Brasil e exerce um papel político-econômico expressivo. Além disso a Federação Russa é a maior e mais importante república da antiga União Soviética ( URSS) e lidera o conjunto de países que formam atualmente a Comunidade dos Estados Independentes. A CEI é uma organização supranacional criada após a dissolução da URSS em 1991. Com exceção dos países bálticos (Lituânia, Letônia, Estônia) e mais recentemente a Geórgia, todas as outras ex-repúblicas soviéticas mantêm-se na CEI. A maioria dos países da ex-URSS enfrentou grandes dificuldades para se reerguer economicamente. Em grande parte, a Rússia tem conseguido manter-se com ajuda estrangeira; além disso, possui grandes jazidas minerais, especialmente de carvão, gás natural e petróleo, o que lhe possibilita ganhos comerciais significativos.
A desestatização associada às grandes dividas internas e externas e à falta de competitividade de suas empresas, levou esses países a recessão. O ápice dessa crise ocorreu em 1998 com a decretação da moratória no pagamento da divida externa do país. A desconfiança do mercado abalou as bolsas de valores no mundo todo e motivou uma crise global. Com um empréstimo contraído junto ao FMI e o aumento nas exportações de petróleo, a Rússia retomou o seu crescimento econômico a partir de 2000. Cerca de um terço da sua população, no entanto, ainda vive na pobreza. A situação só não é pior por causa de alguns indicadores sociais, que conservam as heranças positivas características do período socialista.

✸Países Bálcãs


Os países dos Bálcãs localizam-se no sudeste do continente europeu e englobam, na sua maioria, repúblicas formadas após o desmembramento da antiga Iugoslávia, com exceção da Albânia. Desses países, apenas a Eslovênia foi integrada à União Europeia.

Países Desenvolvidos do Norte I

Características Gerais dos países desenvolvidos

          A origem das regiões desenvolvidas do planeta está diretamente ligada ao surgimento do capitalismo e à sua consolidação no mundo moderno, que ocorreu a partir de processos como o mercantilismo, o colonialismo, o imperialismo e a globalização. O desenvolvimento comercial e, posteriormente, o industrial foi fator decisivo no estabelecimento da Divisão Internacional do Trabalho, definindo assim a atual divisão Norte-Sul.
           De maneira geral, pode-se perceber que os países ricos trazem como marca de desenvolvimento uma produção industrial significativa; investimentos maciços em pesquisas e tecnologia; um setor de serviços dinâmico e um desenvolvimento agropecuário apoiado na utilização de tecnologia avançadas. Já os índices sociais são elevados, e a maioria da população tem acesso a emprego, moradia transportes, saúde, educação, lazer e cultura, sendo que uma pequena parte da população vive em más condições de vida.

Estado de Bem-Estar Social (WELFARE SATATE)

          A política caracterizada como o Estado de Bem-Estar Social foi desenvolvida primeiramente nos Estados Unidos e consistiu num intervenção do governo do presidente Roosevelt diante da Grande Depressão de 1929. Entre outras coisas, a política pressupunha direitos ao indivíduo, desde o nascimento até a morte, a um conjunto de bens e serviços. Sendo que estes deveriam ser garantidos pelo Estado ou pelo seu poder de regulamentação sobre a sociedade civil. Exemplos desses direitos foram: a educação em todos os níveis, a assistência médica gratuita, o auxílio ao desempregado, a garantia de uma renda mínima e recursos adicionais para a criação dos filhos.
          Após a Segunda Guerra Mundial essa política se estendeu para os países da Europa Ocidental, ampliando também a ideia de democracia, de cidadania, além do atendimento às questões sociais. Assim em praticamente todos os países desenvolvidos os cidadãos já nascem com direitos garantidos e têm a certeza de que eles serão cumpridos.

América Anglo-Saxônica

          A América Anglo-Saxônica é formada por Estados Unidos e Canadá e consiste numa região que apresenta aspectos comuns em relação às característica históricas econômicas e culturais decorrentes do predomínio da colonização inglesa,  embora os franceses tenham exercido grande influência na formação do Canadá.
          Esses dois países possuem cerca de 340 milhões de habitantes e um território de quase 20 milhões de quilômetros quadrados de área. O Canadá é o segundo mais extenso do planeta, e os Estados Unidos, o quarto.



          Em 1565, os espanhóis foram os primeiros a chegar, dando origem ao primeiro povoado no atual estado da Flórida, no sudeste do país. Quatro décadas depois, os ingleses dominariam a costa Atlântica dessa parte do continente americano. Em 1608, os franceses ocuparam a parte da costa leste do atual Canadá e depois o vale do rio São Lourenço. Em meados do século XVIII, Quebec e Montreal, as duas principais cidades francesas da América, foram conquistadas pelos ingleses, que passaram a administrar esses territórios.
          Com a formação das 13 colônias inglesas na América do Norte, a imigração inglesa tornou-se mais intensa. De 1690 a 1775, o número de europeus que viviam nas colônias anglo-saxônicas da América do Norte saltou de 250 mil para 2,5 milhões. Ao contrário das colonizações espanhola e portuguesa, que se ocuparam apenas da exploração das terras recém-conhecidas, os colonos britânicos que se estabeleceram nas colônias do norte chegaram com o objetivo de fixar residência.
          Nesse modelo de colonização, foram estabelecidas colônias de povoamento, nas quais os ingleses promoveram o desenvolvimento de um mercado interno, construído estaleiros navais, casas comerciais, bancos, oficinas manufatureiras e, posteriormente, indústrias.
          O aumento dos impostos pelo Inglaterra deflagrou inúmeras revoltas e manifestações, fato que levou os colonos americanos a declara a independência das Treze Colônias da América, em 1776, o que deu origem aos Estados Unidos da América.
          No Canadá, entretanto, o processo de conquista da autonomia foi mais lento, ocorrendo somente em 1931, por meio de um tratado com a Inglaterra. atualmente esse país integra a Comunidade Britânica das Nações, criada em 1926, com o objetivo de abolir as tarifas comerciais entre seus participantes.

                                             
● Estados Unidos da América

A expansão territorial foi acompanhada de dois fatores importantes: a vinda de imigrantes em massa e a construção de ferrovias que ligaram a costa leste ao Pacífico, propiciando, dessa forma a expansão econômica do país. vale dizer que de 1812 a 1850, a população dos Estados Unidos aumentou de 7,5 para 23 milhões e o seu território cresceu de 4,36 milhões para 7,7 milhões de quilômetros quadrados. A população do Estados Unidos é composta basicamente de descendentes de europeus que emigraram em diferentes épocas a partir do século XVI. Somam-se a eles os descendentes de africanos vindos na época da escravidão, os asiáticos e uma minoria de ameríndios, Atualmente destaca-se a comunidade de latino-americanos que vem crescendo significativamente no país. Todos esses povos são responsáveis pela formação de uma nação que ocupa 50 estados: 48 contíguos mais o Alasca, na porção noroeste do continente, e o arquipélago do Havaí, no oceano Pacífico. Atualmente, os Estados Unidos são a maior potência econômica do planeta,  destacando-se em todos os setores. Na agricultura, o país é grande produtor de soja, trigo, batata, milho algodão e feijão. Na pecuária, está entre os maiores produtores de carnes de frango, porco e boi, enquanto na  mineração o destaque fica para a produção de petróleo, carvão mineral, gás natural, fosfato, cobre, entre outros.

● Canadá

O Canadá é um dos países com melhor padrão de vida do mundo, com baixos índices de mortalidade infantil e analfabetismo e elevada expectativa de vida. A população canadense é formada principalmente por descendentes de ingleses e franceses, por  isso, o inglês e o francês são considerados idiomas oficiais. O Canadá detém em seu território grandes reservas de minérios, como zinco, urânio, amianto, níquel, petróleo e gás natural. Existe no país um grande potencial hidrelétrico; no entanto, elevado consumo de energia para o aquecimento faz com que quase toda produção seja destinada ao uso interno. No setor agrícola, o país se destaca pela produção de trigo, cevada, milho, aveia e canola e, na pecuária, apresenta grandes criações de bovinos, ovinos, suínos e aves, além de ser um dos maiores produtores mundiais de pescados. A indústria canadense é bastante diversificada, com destaque para equipamentos de transporte, papel, produtos químicos, eletroeletrônicos, metalúrgicos e produtos de alta tecnologia, como satélites de comunicação.


Nações Desenvolvidas do Pacífico

          Em 1993 foi criado o bloco econômico denominado Apec (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico). Fazem parte desse bloco o Japão, a Austrália e a Nova Zelândia.

● Japão

 O Japão, com 377800 km² e uma população em torno de 128 milhões de habitantes, é um país bastante povoado, com 80% das pessoas residentes nas áreas urbanas. O relevo do japão se caracteriza pela predominância de montanhas. As planícies estão localizadas basicamente na faixa litorânea e nos sopés das montanhas, onde se concentra a maior parte da população. A floresta é a vegetação predominante e cobre naus de 60% do território, sua preservação é fundamental para o país. É também um dos países mais desenvolvidos economicamente, apresentando elevado Índice de Desenvolvimento Humano. O bom resultado comercial japonês depende diretamente das trocas feitas com os norte-americanos que vêm favorecendo a balança comercial nipônica. Por isso, qualquer crise que afete os Estados Unidos atinge também o Japão. Por causa do baixo crescimento vegetativo há necessidade de mão de obra estrangeira, principalmente para atividades que não exigem elevada qualificação. O produto  Agrícola de maior destaque é o arroz, base da alimentação japonesa e único bem agrícola no qual o país é autossuficiente. Outros produtos cultivados em solo japonês são: frutas, cereais, soja, legumes, hortaliças etc., embora o país tenha que importar grande parcela desses alimentos. O país apresenta ainda a maior frota pesqueira do planeta. Seus navios recolhem e processam milhões de toneladas de pescados todos os anos, o que gera conflito com outros países do Pacífico. O Japão importa praticamente todo o petróleo que consome, além de carvão, bauxita, cobre, ferro e outros minérios. Grande parte dessa matéria-prima é utilizada na indústria local; o restante é exportado como  produto semimanufaturado. O estabelecimento de um parque produtivo altamente automatizado e robotizado, que diminuiu gastos com mão de obra e permitiu aumentar significativamente a produção, foi determinante para que o Japão se tornasse a grande potência mundial de hoje.

● Austrália

A Austrália possui uma área de 7713300 km² e uma população de pouco mais de 21,3 milhões de habitantes. Com isso, sua densidade demográfica é uma das mais baixas do globo, com 2,6 hab./ km² aproximadamente. Do ponto de vista social, o país apresenta elevados níveis de PIB per capita, alfabetização e expectativa de vida (80 anos). Esse conjunto de indicadores levou o país a apresentar um dos melhores índices de desenvolvimento humano do mundo, assumindo a segunda posição do ranking mundial, de acordo com o Relatório do PNUD em 2009. Até a segunda Guerra Mundial, a economia australiana era baseada praticamente na exportação de bens primários, principalmente lã e gêneros alimentícios, como laticínios, carne, açúcar e trigo. Nesta época, as relações comerciais eram extremamente dependentes do Reino Unido, metade das importações de produtos manufaturados vinha daquele país e mais de 55% de tudo o que a Austrália exportava tinha como destino os consumidores britânicos. Após a Segunda Guerra Mundial, o governo australiano reforçou seu mercado interno e diminuiu a dependência política e econômica em relação à Inglaterra. Com isso, além da restrição às importações, foram feitos investimentos em infraestrutura em energia elétrica e irrigação. Vária indústria foram instaladas no país, como é o caso das indústrias automobilísticas estadunidenses e indústrias de base, como siderúrgicas e petroquímicas, além de estaleiros incentivou a imigração com objetivo de atrair mão de obra e fortalecer o povoamento do país. Atualmente, um dos setores mais importantes da economia australiana é o da mineração, e o país é um dos maiores produtores mundiais de minério de ferro, carvão, níquel e ouro. A partir da década de 1970 o país desenvolveu novas parcerias comerciais nesse setor. Primeiramente com o Japão, e atualmente com a China, que, além de ser o maior comprador de minérios australianos, começa a adquirir empresas do setor, buscando com isso controlar os minérios de que necessita para suas indústrias. 

● Nova Zelândia

A Nova Zelândia possui elevado índice de desenvolvimento humano, pois apresenta altos níveis de PIB per capita, alfabetização expectativa de vida (79 anos), o que o insere no grupo dos países desenvolvidos. A população neozelandesa é formada principalmente por descendentes de britânicos (86%). A outra pequena parte é de maoris(povo nativo) e outros povos polinésios. A ilha do norte concentra maior parte da população em cidades como Auckland, a maior do país, e Wellington, a capital. A principal atividade produtiva do país é a agropecuária. A Nova Zelândia é grande produtora de leite e derivados e principalmente de lã. Em virtude de seus atributos naturais, nos últimos anos o país tornou-se polo do ecoturismo internacional, atraindo adeptos de esportes de aventura como o rafting, bungee jump e balonismo. A Nova Zelândia é formada por duas ilhas principais. Na ilha do norte, a atividade tectônica é constante, com a presença de vários vulcões e gêiseres; já na ilha do sul, há uma cadeia de montanhas de formação recente, os Alpes Neozelandeses, com altitudes superiores a 3000 metros e dezenas de geleiras de fiordes.
                                                                                                 (Fonte: GEOGRAFIA sociedade e cotidiano 3/ volume único Espaço mundial
                                                                                                                                               Dadá Matins/ Francisco Bigotto/ Márcio Vitiello)

sábado, 7 de julho de 2012

● As Condições Socieconômicas e a organização do espaço mundial


Para conhecer a realidade de um país, a qualidade de vida de sua população e o seu nível de desenvolvimento, é preciso analisar suas condições econômicas, sociais, políticas e culturais. É para isso criados os indicadores socioeconômicos, usados para classificar o nível de desenvolvimento de um país, para elaborar planejamentos governamentais em diversas áreas (saúde, educação, moradia, transporte, entre outros) e também para direcionar investimentos privados (instalação de indústrias ou abertura de empresas).  


Nas décadas de 1960 e 1970, a produção era o dado mais relevante para calcular o crescimento econômico de um país ou de uma região, recorria-se ao PIB (Produto Interno Bruto)  ou ao PNB (Produto Nacional Bruto). De acordo com esses dados econômicos, os países eram classificados em três grupos:


● Desenvolvidos - constituído pelos países industrializados, cuja economia se baseava na produção industrial;


● Em desenvolvimento - formado por países que possuíam um parque industrial em expansão, apesar de sua economia ser basicamente agrícola;


● Subdesenvolvidos - formado por países que apresentavam os índices mais baixos de produção e economia centrada exclusivamente na produção agrícola ou de matérias-primas.


           A limitação dessa forma de análise do espaço geográfico pode ser percebida pelo fato de não contribuir para oferecer propostas de soluções para os problemas básicos. As propostas criadas com base nesse tipo de classificação estimulam unicamente a produção, o que não garante a melhoria da qualidade de vida da população.


           A partir da década de 1990, a Organização das Nações Unidas (ONU) elaborou uma nova  proposta de classificação dos países que passou a considerar, além do PIB, alguns indicadores sociais. Nessa classificação não se mede apenas a produção, mas também o desenvolvimento social dos grupos que compõem uma determinada sociedade. Esses indicadores são:



● Longevidade ou expectativa de vida - corresponde ao número médio de anos que um indivíduo pode esperar viver. Esse dado geralmente é usado para planejar ações voltadas à melhoria das condições de vida de idosos e da população em geral (clique na imagem para ampliar);


● Nível de escolaridade - dado importante para calcular o grau de desenvolvimento humano de um país. Para obter esses dados, são consideradas as taxas de analfabetismo e as matrículas feitas nas escolas do Ensino Fundamental, Médio e Superior.

● PIB per capita - é uma média numérica que corresponde à soma de toda a riqueza produzida no país dividida pelo total da população e é expresso em dólares. É usado por instituições públicas (para compreender a produção e analisar a distribuição de renda entre a população) e privadas (para planejar a localização de indústrias e estimular a criação de um mercado consumidor).




Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)


          Os dados referentes à expectativa de vida, ao nível de escolaridade e à renda per capita analisados em conjunto resultam no IDH. Considerando-se a relação ente todos esses componentes, os países podem ser classificados em uma variação que vai de 0 a 1. Quanto mais próximo de zero significa que o país enfrenta maior quantidade de problemas relacionados à qualidade de vida da população; quanto mais próximo de 1, entende-se que a população apresenta melhores condições de vida. Os países são classificados em quatro categorias:

● Desenvolvimento humano muito elevado: os índices variam de 0,900 a 1;
● Desenvolvimento humano elevado: 0,800 a 0,899;
● Desenvolvimento humano médio: os índices variam de 0,50 a 0,799;
● Desenvolvimento humano humano baixo: os índices são menores que 0,500.





terça-feira, 5 de junho de 2012

● Unipolaridade x Multipolaridade

Alguns autores defendem a tese de uma ordem unipolar, com os Estados Unidos assumindo a hegemonia mundial, Outros defendem a tesa da multipolaridade e afirmam que o poder se apresenta desconcentrado. Vamos ver quem ganha essa briga? A seguir destacarei os pontos que defendem essas teses e no final darei a minha opinião sobre o assunto.



(Ordem Unipolar - EUA como Hegemonia mundial)
(Ordem multipolar - Países do G8)




Ordem Unipolar

           Os autores que defendem que os Estados Unidos assumiu a hegemonia mundial, afirmam que os fatores que sustentam essa ordem são:

    ● 
    A absoluta superioridade bélica estadunidense;
    ● Seu poder econômico que concentra 1/4 das riquezas mundiais;
    ● A influencia global da sua moeda, o dólar;
● A propagação de sua cultura e seu modo de vida através de filmes, músicas, roupas, língua, alimentação, etc;

● E seu papel central na economia capitalista;



Ordem Multipolar


      Os autores que defendem essa tese afirmam que do ponto de vista geopolítico teriam um papel decisivo nessa ordem:



● Os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU;

● O Grupo dos Oito (G-8), que inclui os Estados Unidos, Alemanha, Japão, França, Reino Unido, Canadá, Itália e Rússia. Ele deverá ser ampliado para G-20, ingressando os países emergentes como China, Índia, Brasil, entre outros;

● A constituição de blocos regionais, que surgiram em decorrência de reformas econômicas impulsionadas pelo processo de globalização, pelo desenvolvimento das comunicações e pela ampliação das trocas comerciais; 




   Observando esses pontos e com o conhecimento de mundo, eu acho que hoje em dia quem leva a melhor é a Ordem Multipolar, por mais que os Estados Unidos seja uma ENORME potência mundial o mundo necessita de mais de um país no controle pois assim o mundo está em acordo, evitando outras Grandes Guerras Mundiais.

Chegou a sua vez, quem leva a melhor a Multipolaridade ou a Unipolaridade? Deixe seu comentário!



quarta-feira, 30 de maio de 2012

● Ordem Geopolítica Mundial

     A ordem geopolítica mundial é uma forma explicativa utilizada para melhor se compreender as transformações socioeconômicas e geopolíticas que ocorrem no mundo. Corresponde, por tanto, às relações de poder entre os países, à correlação de forças entre eles no plano mundial. Essa ordem define qual é ou quais são as grandes potências e suas áreas de influencia em determinado momento histórico, quais são as disputas ou conflitos que ocorrem nos âmbitos político, militar, ideológico, econômico etc.
     Segundo alguns autores, uma ordem geopolítica mundial se caracteriza por uma situação provisória de equilíbrio de forças entre os países e é definida pela atuação de uma potência mundial de destaque no poder (ordem unipolar ou monopolar), duas potências (ordem bipolar) ou várias potências (ordem multipolar).




Velha Ordem Mundial
   
     Na velha Ordem Mundial podemos destacar dois pontos:


   1°- Inglaterra era maior potência mundial durante a industrialização, período em que atingiu o apogeu de sua política industrial e colonialista, tornou-se a grande "Oficina do Mundo" abastecendo os mercados mundias com seus produtos industrializados. 

 (maquinário têxtil Inglês)

          (A Revolução Industrial mudou a paisagem Inglesa)
         2°- Ordem bipolar, período da guerra fria em que o mundo ficou dividido entre capitalistas (influenciados pelo Estados Unidos) e socialistas (influenciados pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Mostrarei a seguir um mapa que mostra a divisão mundial e uma linha do tempo mostrando os acontecimentos ocorridos nesse período.



  Mapa:
                           
(Mapa que mostra a divisão mundial com a ordem bipolar, capitalistas e socialistas)




Linha do Tempo(clique para ampliar):

  Para melhor se compreender a Linha do Tempo assista esse vídeo:                  

Nesse próximo vídeo o Jornal Nacional relata alguns fatos históricos ocorridos nesse período:

sexta-feira, 11 de maio de 2012

● Globalização no nosso dia-a-dia

                    A Globalização está presente em nosso dia-a-dia, e principalmente nas vidas das pessoas que moram nas grandes cidades, seja pelo fato de alimentação, comunicação ou moda, etc... pois com as empresas multinacionais e com o desenvolvimento tecnológico possuímos grande facilidade em obter mercadorias estrangeiras. A Globalização aparece em nosso dia-a-dia ao comermos um lanche em alguma lanchonete, ou comprarmos roupas de grife, ou até mesmo ao ligarmos nossos computadores e entrarmos em algum site de relacionamento como por exemplo o orkut, Facebook, twitter, etc;
(Rafael Castro)



         Videos Relacionados:

 



Este clipe fala sobre a relação entre a globalização com as empresas multinacionais, a política imperialista, o choque cultural, as cidades globais, a exclusão e desigualdade e o Meio ambiente.








                                                                                                                                                                                                                           


Este clipe nos mostra a influência da globalização no nosso dia-a-dia, ele crítica e nos mostra o lado bom e o lado ruim.(Muito Bom)                 











         Conclusão:
                   
                    Com essas informações podemos concluir que a globalização possui um lado bom e outro ruim e está presente em nosso dia-a-dia, em nossos produtos de higiene, em nossas refeições, em nossas roupas, em nossos aparelhos eletrônicos e em diversas outras coisas. 
   (Rafael Castro)      



 

quarta-feira, 9 de maio de 2012

● A Globalização

                Conceito de Globalização:
    A globalização é um fenômeno social que ocorre em escala global. Esse processo consiste em uma integração em caráter econômico, social, cultural e político entre diferentes países.

        A globalização é oriunda de evoluções ocorridas, principalmente, nos meios de transportes e nas telecomunicações, fazendo com que o mundo “encurtasse” as distâncias. No passado, para a realização de uma viagem entre dois continentes eram necessárias cerca de quatro semanas, hoje esse tempo diminuiu drasticamente. Um fato ocorrido na Europa chegava ao conhecimento dos brasileiros 60 dias depois, hoje a notícia é divulgada em tempo real.
                           conceito retirado do site: www.brasilescola.com/geografia/globalizacao.htm


                Videos Relacionados: 

  




     
 Este clipe mostra as príncipais características da globalização.










                                                                             
       
Este clipe retrata bem a evolução dos meios de comunicações que é um dos principais meios para a globalização.












    


Relógio Mundial