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sábado, 7 de julho de 2012

● As Condições Socieconômicas e a organização do espaço mundial


Para conhecer a realidade de um país, a qualidade de vida de sua população e o seu nível de desenvolvimento, é preciso analisar suas condições econômicas, sociais, políticas e culturais. É para isso criados os indicadores socioeconômicos, usados para classificar o nível de desenvolvimento de um país, para elaborar planejamentos governamentais em diversas áreas (saúde, educação, moradia, transporte, entre outros) e também para direcionar investimentos privados (instalação de indústrias ou abertura de empresas).  


Nas décadas de 1960 e 1970, a produção era o dado mais relevante para calcular o crescimento econômico de um país ou de uma região, recorria-se ao PIB (Produto Interno Bruto)  ou ao PNB (Produto Nacional Bruto). De acordo com esses dados econômicos, os países eram classificados em três grupos:


● Desenvolvidos - constituído pelos países industrializados, cuja economia se baseava na produção industrial;


● Em desenvolvimento - formado por países que possuíam um parque industrial em expansão, apesar de sua economia ser basicamente agrícola;


● Subdesenvolvidos - formado por países que apresentavam os índices mais baixos de produção e economia centrada exclusivamente na produção agrícola ou de matérias-primas.


           A limitação dessa forma de análise do espaço geográfico pode ser percebida pelo fato de não contribuir para oferecer propostas de soluções para os problemas básicos. As propostas criadas com base nesse tipo de classificação estimulam unicamente a produção, o que não garante a melhoria da qualidade de vida da população.


           A partir da década de 1990, a Organização das Nações Unidas (ONU) elaborou uma nova  proposta de classificação dos países que passou a considerar, além do PIB, alguns indicadores sociais. Nessa classificação não se mede apenas a produção, mas também o desenvolvimento social dos grupos que compõem uma determinada sociedade. Esses indicadores são:



● Longevidade ou expectativa de vida - corresponde ao número médio de anos que um indivíduo pode esperar viver. Esse dado geralmente é usado para planejar ações voltadas à melhoria das condições de vida de idosos e da população em geral (clique na imagem para ampliar);


● Nível de escolaridade - dado importante para calcular o grau de desenvolvimento humano de um país. Para obter esses dados, são consideradas as taxas de analfabetismo e as matrículas feitas nas escolas do Ensino Fundamental, Médio e Superior.

● PIB per capita - é uma média numérica que corresponde à soma de toda a riqueza produzida no país dividida pelo total da população e é expresso em dólares. É usado por instituições públicas (para compreender a produção e analisar a distribuição de renda entre a população) e privadas (para planejar a localização de indústrias e estimular a criação de um mercado consumidor).




Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)


          Os dados referentes à expectativa de vida, ao nível de escolaridade e à renda per capita analisados em conjunto resultam no IDH. Considerando-se a relação ente todos esses componentes, os países podem ser classificados em uma variação que vai de 0 a 1. Quanto mais próximo de zero significa que o país enfrenta maior quantidade de problemas relacionados à qualidade de vida da população; quanto mais próximo de 1, entende-se que a população apresenta melhores condições de vida. Os países são classificados em quatro categorias:

● Desenvolvimento humano muito elevado: os índices variam de 0,900 a 1;
● Desenvolvimento humano elevado: 0,800 a 0,899;
● Desenvolvimento humano médio: os índices variam de 0,50 a 0,799;
● Desenvolvimento humano humano baixo: os índices são menores que 0,500.





Relógio Mundial